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Quando a CNH resolve facilitar, o brasileiro passa — e rápido

Novo modelo estreia com primeiro aprovado e mostra que burocracia não é lei da física
Redação

Menos de uma semana após o lançamento da CNH do Brasil, o novo modelo de habilitação já começou a fazer algo raro no país: funcionar. Em Tatuí, no interior de São Paulo, o estudante Richard de Campos Silvério, de 18 anos, tornou-se o primeiro brasileiro aprovado na prova teórica seguindo as novas regras — provando que, quando o processo deixa de atrapalhar, as pessoas conseguem avançar.

Foto: ReproduçãoRichard de Campos sobre a CNH do Brasil
Richard de Campos sobre a CNH do Brasil

Richard havia iniciado o processo em março, mas precisou interromper as aulas por falta de tempo, um clássico da antiga CNH. Com a chegada do novo formato, ele retomou os estudos de forma digital e no seu próprio ritmo.
“Depois que vi o anúncio da nova CNH do Brasil, me animei. Tudo é fácil de acessar, bem explicado e estruturado. Consegui concluir o curso teórico em cerca de oito horas e passei na prova”, contou.

O caso ilustra o que mudou: antes, 45 horas presenciais engessavam a vida do candidato; agora, o aprendizado acompanha a rotina real das pessoas. Parece simples — e é exatamente esse o ponto.

Facilidade que finalmente chega a quem precisa.

Foto: ReproduçãoThiago de Jesus sobre a CNH do Brasil
Thiago de Jesus sobre a CNH do Brasil

Para Thiago de Jesus, 38 anos, entregador por aplicativo no Distrito Federal, a CNH sempre foi um sonho distante, quase tão distante quanto os quilômetros que ele percorre diariamente de bicicleta.
“Sempre quis tirar habilitação, mas o valor era impossível. Muita gente quer, mas não tem condições”, relata.

Com o curso teórico gratuito e online oferecido pelo Ministério dos Transportes, Thiago concluiu a etapa em um único dia e já se prepara para a prova.
“Isso vai mudar minha vida. Depois da CNH, vou poder ir para qualquer lugar. Sem esse programa, eu nunca conseguiria pagar R$ 4 mil numa habilitação, ainda mais sendo pai de quatro filhos”, afirma.

Flexível como a vida real.

Foto: ReproduçãoJoyce Alves sobre a CNH do Brasil
Joyce Alves sobre a CNH do Brasil

Joyce Alves, 30 anos, empreendedora que faz entregas de bicicleta, também encontrou no novo modelo a chance de ampliar sua renda e mobilidade. Já realizou exames médicos, biometria e agora inicia as aulas teóricas.
“Era meu sonho tirar a habilitação. Esse programa abriu portas. Depois da CNH, quero comprar uma moto e trabalhar mais”, diz.

Joyce começou pelos exames; Thiago, pelas aulas. Richard fez tudo em poucas horas. O detalhe importante: todos conseguiram, cada um à sua maneira — algo impensável no modelo antigo.

Do lado do povo, finalmente

Segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), cerca de 20 milhões de brasileiros dirigem sem habilitação, e outros 30 milhões têm idade para obter a CNH, mas nunca conseguiram iniciar ou concluir o processo. A CNH do Brasil surge justamente para enfrentar essa realidade, oferecendo:

  • Curso teórico gratuito e online;
  • Aulas práticas iniciais de apenas duas horas, com continuidade conforme a necessidade;
  • Liberdade para escolher entre autoescolas ou instrutores credenciados;
  • Exames teórico e prático mantidos, preservando a segurança;
  • Primeiro reteste gratuito;

Prazos flexíveis, sem empurrar o candidato para a desistência.

Ao simplificar o caminho sem abrir mão da responsabilidade, o programa amplia oportunidades de trabalho, renda e mobilidade urbana. E mostra que, às vezes, o maior obstáculo não era o brasileiro — era o sistema.

Fonte: Revista40graus, MT e colaboradores

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