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STF confirma medidas restritivas contra Jair Bolsonaro

Decisão de Moraes é mantida por maioria
Redação
Foto: Reprodução | Gustavo Moreno/STFFachada da sede do STF (Supremo Tribunal Federal), na Praça dos Três Poderes, em Brasília
Fachada da sede do STF (Supremo Tribunal Federal), na Praça dos Três Poderes, em Brasília

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ministro Luiz Fux foi o único que se posicionou contra as medidas. O presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, e os demais ministros - Flávio Dino e Cármen Lúcia - acompanharam Moraes e consolidaram maioria para prosseguir com as restrições aplicadas a Bolsonaro.

Em seu parecer, Fux declarou que a amplitude das medidas “restringe desproporcionalmente direitos fundamentais”.

“Em decorrência dessa constatação, verifico que a amplitude das medidas impostas restringe desproporcionalmente direitos fundamentais, como a liberdade de ir e vir e a liberdade de expressão e comunicação, sem que tenha havido a demonstração contemporânea, concreta e individualizada dos requisitos que legalmente autorizariam a imposição dessas cautelares”, disse o ministro.

O julgamento ocorreu em plenário virtual nesta segunda-feira (21).

Medidas cautelares

A decisão de Moraes - agora referendada pelos demais ministros da Primeira Turma - determina uma série de medidas cautelares contra o ex-presidente. Entre elas estão:

  • uso de tornozeleira eletrônica;
  • recolhimento domiciliar entre 19h e 6h e finais de semana;
  • proibição de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros;
  • proibição de acesso às redes sociais.

Fonte: Reprodução | G1 | CNN

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