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Anestesistas do HUT paralisam atividades após redução em pagamento.

Houve o cancelamento de cirurgias
Redação

Mais de 50 médicos anestesistas do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) iniciaram uma paralisação nesta quinta-feira (07), após uma redução de R$ 900 no valor pago referente à produtividade sem que houvesse uma explicação clara.

Foto: ReproduçãoHUT
HUT
De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), a paralisação impactou diretamente o fluxo de atendimentos na unidade. Em nota, o órgão informou que, devido ao movimento, apenas dois centros cirúrgicos seguem em funcionamento. Confira a nota completa da FMS no fim da matéria.

Com a redução da capacidade cirúrgica, procedimentos previamente agendados precisaram ser cancelados.

A direção do HUT informou que já foi iniciado um diálogo com representantes da categoria. A nota acrescenta ainda que medidas técnicas, administrativas e legais estão sendo adotadas para mitigar os prejuízos assistenciais e restabelecer a normalidade dos serviços na unidade hospitalar.

Segundo representante dos médicos o que ocorreu foi de forma unilateral e sem nenhuma condicionante plausível e que os anestesistas estão abertos para conversações.

Confira a nota da FMS

NOTA DE ESCLARECIMENTO


A Fundação Municipal de Saúde, por meio da direção do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), informa que, nesta data, foi surpreendida com a deliberação unilateral da equipe de médicos anestesiologistas pela redução significativa de suas atividades, em razão de questionamentos quanto ao valor da produtividade paga à categoria. Tal medida resultou na operação de apenas duas salas cirúrgicas, comprometendo a realização das cirurgias ortopédicas de urgência programadas.

A decisão da categoria foi tomada sem prévia comunicação ou pactuação com a gestão hospitalar, gerando impactos imediatos no fluxo de atendimentos, o que provocou o cancelamento de procedimentos cirúrgicos previamente agendados, com prejuízos diretos à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS). 

A direção do HUT informa que adota a política da solução de dissidências prioritariamente pelo diálogo e que, inclusive, já conversou com representantes da categoria médica envolvida.

O Hospital reforça ainda que em razão do princípio da supremacia do interesse público não tolerará a geração de obstáculos à continuidade da prestação dos serviços assistenciais de saúde.

Diante disso, serão adotadas todas as medidas técnicas, administrativas e legais cabíveis, com o objetivo de mitigar os prejuízos assistenciais, restabelecer a normalidade dos serviços e assegurar a responsabilização de eventuais condutas incompatíveis com o interesse público.

Reiteramos nosso compromisso com a transparência, com a legalidade e, sobretudo, com a assistência à população, razão primeira de nossa existência.

Fonte: Revista40graus e colaboradores

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